Preservação da Vida


Eutanásia

      A bioética acompanha os temas que tem o nome de "dignidade da morte" ou "humanização da morte", visto que essa é uma pratica antiga, segundo o criminalista Luiz Flávio Borges D’Urso, os celtas tinham o hábito de matar seus pais quando estes estivessem velhos e doentes, na índia os enfermos incuráveis eram levados ao rio gangs eram sacrificados com suas vias respiratórias obstruídas com barro. Ainda se dividem as opiniões a respeito da eutanásia, que consiste em findar a vida de um enfermo que possua uma doença sem cura e que lhe traga grande sofrimento físico e psíquico, em alguns países, a eutanásia e legal, em outros não.
      No Brasil e em Portugal, a eutanásia e crime, independente da circunstância, apesar de existirem pessoas que defendam essa pratica em casos extremos.
Existem dois tipos de eutanásia, a ativa, onde o paciente é morto por aparelhos para este propósito; e a passiva, em que o paciente e retirado de seu tratamento que prolonga sua vida, para morrer pela sua enfermidade.
      No estado de São Paulo existe uma lei que permite algo que se aproxima da eutanásia passiva (nº 10.241/99, art. 2º, Inciso XXIII), prevendo que os usuários dos serviços de saúde de São Paulo têm o direito de "recusar tratamentos dolorosos ou extraordinários para tentar prolongar a vida", quem defende esse ponto de vista, alega que, visto a condição econômica do Brasil, deveria ser utilizado a eutanásia em casos de alto custo.
      Em contra partida existe a distensa, que é o oposto da eutanásia, que defende que devem ser utilizados todos os meios para prolongar a vida do ser humano, ainda que este esteja em sofrimento profundo e não existam possibilidades de recuperação ou cura.
      Para quem defende a eutanásia, alega que o paciente que a deseja, é por que tem medo de ser abandonado e ficar só, ou de ser um fardo para sua família, dessa forma, prefere uma morte digna.
      Para quem é contra, partindo de pontos de vista ético, político, social e religioso, condenam essa pratica, por inúmeros argumentos, a vida humana é tida como algo sagrado, que deve ser respeitado e somente Deus tem o poder de tirar a vida de alguém.
      Segundo o juramento de Hipócrates, o médico não pode decidir sobre a morte de ninguém, sendo a eutanásia considerada homicídio, pois a vida humana é sagrada e transcende a opinião do médico. 
Escrito Por: Jonas Barros da Costa, Elvin Mignoli e Joaquim Cândido.

A vida humana deve ser preservada independentemente de sua qualidade (o direito de escolher o modo de morrer)?

      Todas as pessoas temem a morte, mesmo porque essa é a verdade absoluta e a única certeza que temos na vida, então ao longo dos tempos o ser humano tem buscado alternativas para prolongar sua passagem na terra, isto explica também o grande avanço tecnológico da medicina em que pessoas com doenças terminais conseguem prolongar suas vidas por um longo período de tempo.
      A medicina atualmente permite que uma pessoa consiga passar tranquilamente dos 100 anos com qualidade de vida, doenças consideradas graves e incuráveis hoje possuem tratamento. Algumas pessoas dedicam a vida exclusivamente na busca da imortalidade, onde qualquer atividade é feita com o propósito de prolongar a própria vida. Atualmente, existe um grupo de crianças que estão sendo monitorados desde o nascimento por grupos de médicos e pesquisadores com o objetivo de descobrir o que pode prolongar a vida de uma pessoa, estas crianças serão acompanhadas por toda a sua vida, e caso não ocorra fatores inesperados, como morte por acidente é certo que elas passaram dos 120 anos. Um dos últimos casos de paralisia infantil registrado no Brasil, é de um homem passou a vida inteira no hospital, o que não o impediu de trabalhar, já que ele tem uma empresa de desenvolvimento de jogos de computador.
      Eventualmente aparecem casos de pessoas que vivem em estado vegetativo, em que parentes tentam na justiça o direito de deixar a pessoa morrer, esta é uma questão complexa que acaba envolvendo toda a sociedade, pois não se sabe se essa atitude causaria alivio na pessoa além de bater de frente com direito à vida que foi citado acima, na Bélgica o direito a eutanásia para pessoas adultas existe desde 2002, porém esse ano foi assegurado por lei, o direito a eutanásia, em crianças acima dos 12 anos com o consentimento dos pais. Outra prática que gera discussões por todo o mundo é o aborto, que é defendido como prática legal em casos de fetos diagnosticados com má formação.
      A vida é o nosso bem mais precioso, então é natural que haja sempre a discussão de como preservá-la.

Escrito por: Alexandre Siqueira e Fabio Bittencourt.

O individualismo e a morte

      Apesar de muitos profissionais da área de medicina acharem que a eutanásia é sacrilégio, outros defendem que tentar pronlongar a vida de um paciente enchendo-o de tubos, remédios, recursos limitados – esses que poderiam ser melhores utilizados em pacientes que apresentassem uma melhora relevante -, é egoismo. Portanto, em meio a tantas variáveis envolvidas, o ser humano pode escolher o modo de morrer? Acreditamos que sim.
      A eutanásia é de origem grega, que significa boa morte, ou morte sem dor. E apesar de ser um tema bem polêmico, defendido por países e legislações e refutados por outros, pelos mais diversos motivos, a eutanásia se tornou um tema amplamente discutido entre toda a população. Ela é sustentada no direito de um paciênte incuvável decidir a morte quando sujeito a sofrimentos intoleráveis, sejam psíquicos ou físicos.
Uma grande fumaça paira sobre os defensores e opositores da eutanásia. Enquanto no Brasil, que o direito à vida é um direito considerado inviolável pela constituição federal, na Holanda a eutanásica foi legalizada em 2001, e 3,5% das mortes anuais são representadas pela eutanásia – morte apressada pelos médicos, com consentimento dos pacientes ou familiares responsáveis. A verdade é que existem casos em que o paciente sofre tanto que é inimaginável tamanha dor. O paciênte é induzido em coma para que o sofrimento não seja visível, porém há estudos que comprovam que um paciente em coma induzido ativa as mesmas áreas cerebrais de um paciente consciente com dor. Provavelmente um indício que a dor ainda está presente, só não visível.
      Proponhamos um caso: Um homem bem sucedido na vida, 32 anos, saúde impecável. É atropelado por uma moto em altíssima velocidade que o atinge em cheio e o deixa tetraplégico, vivendo com ausência de autosuficiência e sabendo que não haverá progresso pro resto da sua vida, é dependente de uma cadeira de rodas e de todo equipamento necessário, além de pessoas para alimentá-lo, dar banho. Ficou totalmente inútil. Depois de alguns meses vivendo naquela situação, implora pela morte. Como esperado, a mãe nega. O homem que sente dores 24 horas por dia e precisa de cuidado intensivo a todo instante, não aguenta mais essa vida, e o que mais te machuca não é sua situação atual, e sim as lembranças da sua vida anterior que ele sabe muito bem que nunca irá se repetir. Ele tenta se suicidar cortando os pulsos, mas é intervido pela mãe desesperada, que o leva ao hospital e salva lhe a vida. Quando retorna para casa, continua implorando a morte com tanta intensidade que a mãe cede-lhe o desejo, e então, aplicando-lhe uma injeção letal, a mãe vê uma expressão que não vira desde o acidente do filho. Uma expressão de paz, de gratidão. Naquele momento, ela enxergou toda a vitalidade nos olhos mortos de seu filho. Ela enxergou um “obrigado”.
      Nesse caso, é evidente que a escolha do filho era muito importante pra ele e que a negação da mãe, apesar de parecer plausível, foi uma péssima escolha desde o início. Portanto concluimos que o indivíduo não só pode como DEVE ter o direito de escolher o modo de morrer, pois a dor só é compreendida por quem sente. Morrer pode parecer terrível, mas em muitas vezes é a única maneira de realmente ser livre.

Escrito por: Acauã Lemes, Andrew Ribeiro e Carina Viana.

A vida humana deve ser preservada independentemente de sua qualidade (o direito de escolher o modo de morrer)?

      A vida humana garantida por lei em muitos países, tida como o bem mais precioso é hoje uma questão polêmica, pois existem muitas discussões nos meios científicos, sociais, políticos e religiosos sobre, quem tem o direito pleno da vida? Quem pode escolher a hora de morrer?
      Em alguns momentos a vida de uma pessoa perde sua qualidade principalmente quando ela possui alguma doença incurável, degenerativa ou quando está em estado vegetativo. Em casos de doença terminais como HIV e câncer, o usuário pode optar pela eutanásia (forma de apressar a morte por doenças terminais), mas esse tipo de prática não é bem visto pela sociedade atual e em alguns países como Brasil a eutanásia é considerada crime de homicídio, mas se uma pessoa é responsável por sua via, por que ao declarar sua própria morte, por motivos de força maior ao menos sua decisão deve ser respeitada.
      Existem casos mais comuns, por exemplo, acidentes de transito, pessoas na maioria das vezes ficam muito tempo em coma e suas chances de saírem são mínimas, nesse caso como saber se a vida dessa pessoa pode ser ou não preservada? Uma decisão difícil deve ser tomada junto aos amigos e familiares, que um dia ouviram uma possível opinião sobre esse assunto da vítima e assim chegar a uma conclusão final, seja ela favorável a morte ou não.
      A vida de uma pessoa é algo extremamente delicado, mas temos que ter em mente que cabe somente a ela decidir continuar vivendo, ou partir para outro plano, seja ele qual for. Entretanto outros não têm a chance de escolher continuar vivendo ou não. Acidentes gravíssimos mostram outra face da vida, que agora deve ser administrada por seus entes mais próximos, decidindo a continuação ou não da vida.

Escrito por: Felipe Arruda de Melo, Henrique Britto e Raphael Takamoto.

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