Culto ao Supérfluo






Valor

      Vivemos na era da informação, onde conceitos e tendências surgem e desaparecem em instantes. E com relação ao mercado não poderia ser diferente.
      Tantas novidades de produtos, novos modelos e tendências surgem a cada dia, instigando as pessoas a gastarem cada vez mais, estabelecendo uma cultura que o dinheiro deixou de ter valor; o que realmente importa é estar vestido com a roupa da moda, possuir o último modelo de celular, o computador mais moderno, o carro mais potente ... mas a que preço?
      O fato da cultura da desvalorização do capital e dos bens, de certa forma também desvaloriza o suor e o trabalho duro dos cidadãos para conseguirem conquistar um bem material, que por sua vez, desvaloriza em si as próprias pessoas, gerando exclusão social para com aqueles que não tem o poder aquisitivo para manter uma vida de consumo constante. Então, de que vale a pena trabalhar ou mesmo se esforçar para conseguir um bem, se em questão de dias o mesmo passa a não possuir mais valor para o mundo, e pior, que repudia aqueles que possuem tal modelo antigo e “velho”.
      A resposta para tal questão simplesmente não pode ser resolvida, uma vez que o mundo em que vivemos hoje se tornou essa massa de compras e vendas e inovação que se tornou, graças a globalização e o desenvolvimento tecnológico; que trouxe grandes avanços para toda a humanidade, mas que também trouxe consigo tal cultura imediatista consigo, onde tudo o que podemos fazer é tentar sobreviver a mais um dia.

Escrito Por: Jonas Barros da Costa, Elvin Mignoli e Joaquim Cândido.

O culto ao supérfluo, ao descartável, à novidade. Vale a pena tanto consumismo?

      Um novo modelo de celular é lançado toda semana, a cada seis meses as montadoras fazem modificações nos carros para atualizar seus produtos, a cada 18 meses a capacidade de um computador dobra devido a novas tecnologias, estes são pequenos exemplos de itens que mexem com a cabeça da maioria das pessoas que não resistem ao impulso e compram coisas que na maioria das vezes não precisam.
      Com a competitividade as empresas são obrigadas a sempre lançar novos produtos para não serem esmagadas pelos concorrentes, isso faz com que nós sejamos inundados com uma oferta muito grande de produtos, de forma geral isso é muito bom, pois novas tecnologias são lançadas a todo momento, o que acaba tornando a nossa vida muito mais confortável e acessível a todos.
      Se por um lado novas tecnologias são importantes para nosso crescimento, a corrida pelo consumo desnecessário está atrapalhando a vida das pessoas. Crianças não querem mais bonecas e carrinhos, elas estão sendo movidas por essa onda consumista, pois seus desejos agora são tablets e celulares de última geração. Tudo isso tem gerado pilhas de materiais descartados de forma incorreta na natureza, onde é comum ver um computador ou uma geladeira que foi descartado por não atender mais as necessidades das pessoas. Existe até a lenda que no Japão é comum as pessoas encontrarem produtos modernos e em perfeito estado de conservação jogados no lixo. Além disso, as pessoas acabam se tornando escravas dessas tendências, onde pessoas de baixa renda, acabam tirando comida da boca de seus filhos para adquirir novos produtos.
      As pessoas precisam aprender a controlar seus impulsos e buscar novos produtos de acordo com a necessidade real, pois existem coisas simples na vida que precisam apreciadas e nem sempre um novo produto pode preencher tal necessidade.

Escrito por: Alexandre Siqueira e Fabio Bittencourt.

Mercadorização da vida

      A sociedade caracteriza-se, hoje, pela frenética e obsessiva importância dada ao supérfluo, ao descartável, ao consumismo. O indivíduo, independentemente da sua condição econômica, valoriza os estilos de vida, como uma forma de diferenciação e de status social. 
      Nos tempos modernos o homem não consome apenas para suprir as suas necessidades básicas, o ato de consumir, principalmente itens considerados supérfluos, tornou-se um vício dando origem ao que é conhecida como a Sociedade do Consumo. 
      Com a crescente preocupação com o “ter”, o consumo tem aumentado cada vez mais, tornando um enorme problema mundial as conseqüências desse consumo exagerado que é incentivado, principalmente, pelo regime capitalista enraizado na sociedade.
      O convite ao consumo está por toda parte, todos os dias vemos milhares de propagandas relacionadas com a idéia de que, caso você possua aquele produto, também terá felicidade. O ser humano tem uma grande necessidade de impressionar, de ser aceito e de ser feliz, desse modo, consumir virou uma forma de inserção social, uma forma de buscar pela felicidade.
      Consumir parece cada vez mais fácil, quando estamos consumindo não nos importamos com as despesas que tem gerado um grande peso na repartição do orçamento familiar. Os gastos têm ultrapassado o que os indivíduos ganham e dessa forma cresce o endividamento. 
      O consumo desenfreado prejudica também o meio ambiente gerando conseqüências irreversíveis, como a poluição e o desmatamento que estão destruindo os recursos naturais do nosso planeta. Quanto mais consumimos, mais resíduos são gerados e em muitos casos esses resíduos não são reciclados como deveriam. 
      O consumo está diretamente ligado ao desenvolvimento da sociedade. O consumismo não irá parar, afinal somos todos consumidores. O que pode ser mudado é a forma como lidamos com o ato de consumir. Devemos consumir com consciência, sem exageros e desperdícios.

Escrito por: Acauã Lemes, Andrew Ribeiro e Carina Viana.

O culto ao supérfluo, ao descartável, à novidade. Vale a pena tanto consumismo?

      O consumismo virou uma cultura na sociedade em que vivemos, pois qualquer produto lançado provoca a corrida de várias pessoas até as lojas para comprar o novo, meramente por uma questão de status e os materiais “antigos” são descartados inconscientemente no ambiente.
      O consumismo em grande escala prova a má utilização dos recursos materiais, pois nunca serão totalmente utilizados ou reaproveitados, causando o chamando “lixo eletrônico” que no Brasil ainda não possui locais apropriados para o descarte. Além disso, a produção desses produtos é extremamente toxica para o meio-ambiente, pois contêm resíduos químicos nocivos a saúde humana e diminuem os recursos naturais do planeta.
      A cultura do consumismo é um reflexo das revoluções industriais, que é a responsável pelo crescimento econômico dos países e das empresas. O consumismo é muito incentivado pelos governos, ao longo do tempo essa cultura se tornou normal até chegar ao ponto que presenciamos as pessoas consumirem sem um motivo real, “comprar por comprar”. A produção desenfreada de certos produtos como os que são derivados do petróleo causarão a escassez deste recurso e até mesmo guerras motivadas pela busca de novas fontes para continuar produzindo os produtos que utilizamos em nosso dia-a-dia, além de prejudicar o futuro das novas gerações que conviverão com a falta de certos recursos.
      O consumismo desenfreado não vale a pena por ser nocivo ao planeta e a sociedade, pois o que adianta comprar o produto mais “novo” se o antigo supria plenamente suas necessidades. Um exemplo claro de prejuízo a sociedade causado pelo consumismo é o incentivo a compra de automóveis que só contribui para aumentar os congestionamentos e para tentar salvar a economia brasileira que depende muito da cultura do consumismo, pois tudo depende da produção e consumo do novo. 

Escrito por: Felipe Arruda de Melo, Henrique Britto e Raphael Takamoto.

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