Controle Sistemático do Indivíduo

Nossa submissão à informação

      Não é novidade pra ninguém o ponto em que as tecnologias de comunicação se desenvolveram. Hoje em dia, é possível acessar sua conta bancaria de um lugar remoto, pelo celular; fato que para nossos antepassados seria um absurdo ser verídico. Todavia, toda essa troca de informações levou a humanidade a dependência das mídias digitais, o que pode acarretar em sérios problemas sociais e até mesmo profissionais.
      Segundo dados de uma pesquisa realizada em julho de 2013 no Brasil, o facebook é de longe a rede social mais utilizada, com 76 milhões de usuários. Sendo que das 650 pessoas entrevistadas, 54% confessaram estarem conectados pelo menos 30 horas semanais, e 34%, mais de 40 horas semanais. Sendo que, desse tempo, 57% são destinados as redes sociais.
      Mediante tais dados, é evidente que o uso das redes sociais está se tornando um abuso. Onde, uma simples atividade corriqueira como tomar banho vira motivo de postagem e enquete nas redes sociais; o que faz com que as pessoas divulguem dados e exponham cada vez mais informações sobre suas vidas particulares, se privando de qualquer tipo de liberdade, o que é muito ruim, uma vez que muitas empresas utilizam do conteúdo do perfil das redes sociais como método de seleção de candidatos; sem contar que expor informações pessoais pode ser perigoso para a integridade física do cidadão.
      Por fim, é importante saber que as redes sociais existem e que fazer uso deste valioso recurso é extremamente válido, todavia, devemos nos alertar para não nos tornarmos escravos deste mecanismo digital. 

Escrito Por: Jonas Barros da Costa, Elvin Mignoli e Joaquim Cândido.

É moralmente aceitável o controle sistemático do indivíduo (televigilância, perda de privacidade nas redes sociais)?

      Em junho de 2011, Renei de Sá Santos, foi preso após postar um vídeo no youtube, no qual ele assalta um casal na praia, notícias como estas se repetem diariamente, onde bandidos exibem na internet os resultados dos seus delitos como um troféu, porém isso tem um custo, na era das redes sociais, privacidade é um artigo de luxo e pessoas tratam a televigilância como crime, onde o fim não justificam os meios. 
      A maioria das pessoas acham divertido colocar na internet as fotos daquele feriado prolongado na praia, um jantar romântico com a pessoa amada, utilizando as redes sociais como um diário onde não existe um cadeado e todas as informações pessoais são de domínio público. Aproveitando isso, a polícia possui uma divisão especializada no monitoramento de perfis suspeitos, o que é uma excelente notícia, já que as pessoas conseguem ser presas antes de cometerem os crimes, citando como exemplo brigas em estádios combinadas nas redes sociais pelas torcidas organizadas.
      Existem também as pessoas que tentam proteger sua privacidade a todo custo, indo na contramão dessa tendência mundial de expor sua vida a qualquer indivíduo, este perfil de usuário também está presente nas redes sociais, porém as informações adicionadas estão restritas a um pequeno grupo de amigos. A maioria das pessoas concordam no entanto, que a pratica de vigiar um indivíduo é errada, que a privacidade precisa ser respeitada, independentemente dos resultados alcançados, já que ela está prevista na constituição, existem inclusive, grupos que dedicam seu tempo a protestarem contra esse método de investigação.                   Independentemente do perfil da pessoa, sempre existe um limite onde ela decide qual tipo de informação é privada, e este direito precisa ser respeitado a todo custo, então qualquer tipo de atitude suspeita, precisa ser trada e investigada de forma clara onde as pessoas não se sintam invadidas.

Escrito por: Alexandre Siqueira e Fabio Bittencourt.

O poder da mídia em controlar, influenciar ou manipular o usuário

      A grande maioria da mídia tem o poder de influenciar a mente das pessoas. É muito importante avaliar sempre uma notícia em diferentes pontos de vista e de diferentes fontes porque a mídia é manipuladora, tentar fazer o espectador acreditar em uma coisa que pode ter um outro significado ou sentido... Ela tem o poder de conquistar a concordância e a aceitação do público, além de poder ocultar ou distorcer fatos importantes podendo levar a um outro sentido de interpretação. Isso é um problema grave pois a mídia é um mecanismo poderoso e massivo de controle, e até perigoso... Há pessoas que a usa para o bem e outras que a usam para o mal.
      A mídia pode gerar vários problemas como a negativação, com muitas informações insignificantes e negativas, e o usuário passa a ficar saturado com tudo isso e passa a aceitar os fatos como se fosse algo normal e que não pode ser mudado, passa a ser algo lamentável e comum.
A importância que o público dá a programação é muito forte e isso acaba gerando a alienação, como por exemplo o consumismo exagerado, fazendo disso algo como uma imagem obrigatória, sem levar em conta coisas como a agressão ao meio ambiente, mostrando apenas o lado positivo e escondendo do público os lados negativos.
      O controle que a mídia tem também está presente na internet, quase tudo o que você faz é controlado... por exemplo, se a pessoa acessar sites sobre algum determinado produto, irão criar um perfil sobre o que o usuário quer ver, os seus interesses e irão colocar anúncios sobre o assunto tentando vender alguma coisa, gerando a perda de privacidade... quase todas as ações do usuário é controlado e a mídia está de olho.
      Com o papel de controlar a aceitação do público e gerar a aceitação, algo tão poderoso assim não deve ser usado para tais futilidades ou ocultar fatos para beneficiar a corrupção... A mídia necessita de uma nova visão e tem que servir para algo sadio, que tenha importância para o povo e não a alienação... mas se não nos mobilizarmos e fazermos alguma coisa a respeito, não podemos mudar nada, apenas aceitar.

Escrito por: Acauã Lemes, Andrew Ribeiro e Carina Viana.

É moralmente aceitável o controle sistemático do indivíduo

      O comportamento virtual é um assunto constante entre jovens e adultos, pois “Para fazer inimigos, basta falar oque pensa” (Martin Luther King), ou seja, basta escrever oque pensa em redes sociais (Facebook e Twitter). Qualquer coisa escrita na internet rapidamente se espalha chegando a níveis alarmantes e que constantemente são julgadas em jornais como frases preconceituosas ou de interesse sociopolítico.
      Além das redes sociais nós somos constantemente vigiados por câmeras que tem como função tentar garantir a segurança de estabelecimentos e de pessoas, mas que acabam gerando certo desconforto em algumas pessoas que consideram como uma forma de invasão de privacidade.
      As empresas estão sempre investigando as redes sociais de seus empregados para saber o que eles andam escrevendo, muitas vezes encontram postagens ofensivas a alguém ou contra a empresa na qual trabalham, causando demissões por justa causa. No Brasil uma estudante de direito foi demitida por postar na rede Twitter uma frase ofensiva a nordestinos. Seu destino foi nada mais, nada menos ser processada pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), passando por um vexame nacional.
      Mas isso gera certo desconforto para o empregado, pois sempre que estiver acessando a internet e posteriormente querer expressar sua opinião, uma grande reflexão vai ser feita e possivelmente altere sua opinião crítica com medo de estar violando as políticas da empresa. Logo, algumas políticas empresariais tentam calar o direito da liberdade de expressão para proteger sua imagem perante a sociedade.
      A investigação virtual em redes sócias, sites, blogs entre outros causa certo desconforto e até mesmo levam a demissões graves, mas por outro lado, podem coibir crimes e prevenir possíveis comportamentos radicais inaceitáveis como, por exemplo, a identificação de criminosos. A melhor opção para os dois lados é o bom senso.

Escrito por:Felipe Arruda de Melo, Henrique Guedes e Raphael Takamoto.

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