Marcha da Ciência e Tecnologia














Qual o preço que devemos pagar pela vertiginosa marcha da ciência e tecnologia?

      A tecnologia, se faz cada vez mais necessário no mundo em que vivemos, como ferramentas de auxílio para a produção de alimento, para cálculos estatísticos, para auxiliar a comunicação, estudos de biologia e medicina.
      Se olharmos ao nosso redor, vamos perceber que grande parte e fruto da evolução tecnológica que acontece desde as civilizações mais antigas.
      Por outro lado não podemos excluir o fato de que o mundo precisa se adaptar a cada nova revolução tecnológica, socialmente, estruturalmente, culturalmente e também ecologicamente. Quando não existe uma maneira de medir ou até mesmo ignorar o impacto que cada mudança ira causar, também não e possível prever se o resultado será positivo ou negativo.
      Muitas vezes se questiona se o avanço técnico-cientifico deve ter prioridade maior do que o ser-humano e o planeta, se quem domina a ciência está realmente usando-a para benefício do todo e não para si próprio, para obter algum tipo de vantagem a qualquer custo.
      Hoje a tecnologia evolui muito rápido, mas as pessoas nem sempre estão preparadas para essas mudanças que afetam seu lado pessoal e profissional, que afetam sua vida seu dia-a-dia, como os pais guiam e preparam seus filhos pra essas coisas que eles não vivenciaram quando na idade de seus filhos.
      Dessa forma, devemos evoluir a ciência ao mesmo passo que evoluímos nossos conceitos e valores, para que possamos construir um futuro saudável.

Escrito Por: Jonas Barros da Costa, Elvin Mignoli e Joaquim Cândido.

Qual o preço que devemos pagar pela vertiginosa marcha da ciência e tecnologia?

      Acreditamos que ao passo que evoluímos tecnologicamente, o ser humano perde o senso de moralidade, o senso do ridículo e o senso de responsabilidade.
      A que ponto o ser humano pode chegar para ganhar os seus 5 minutinhos de fama em um vídeo no youtube? Não só tão simples quanto um vídeo no youtube, mas o que faz uma pessoa achar que pode dizer e fazer qualquer coisa na internet e achar que está livre de qualquer acusação.
      Com a popularização da internet as pessoas acreditam que a internet é um pais das maravilhas, onde elas podem andar tranquilas, sem se preocupar com os acontecimentos ao redor.
      É até estranho dizer isso mas assim como no mundo real, o mundo virtual também tem seus riscos. Riscos esses são tão perigosos quanto os riscos do mundo real.
      Chegamos a comparar os avanços tecnológicos como uma loja de brinquedos onde as crianças curiosas são comparadas as todos nos. A criança quando chega nessa loja e se vê “livre” sem a supervisão de um adulto (leis ou regras) ela vai querer brincar com todos os brinquedos sem se preocupar com os perigos existentes.
      Em nossa opinião não acreditamos devemos pagar um preço alto por esse uso indiscriminado das tecnologias, mas infelizmente como foi dito anteriormente, as pessoas acham que na internet elas podem fazer tudo e acabam perdendo o limite da decência e das boas práticas sociais.
      Voltamos a toca no ponto em que nos últimos tempos vemos por todo lado caso de pessoas que tiveram sua imagem exposta indevidamente, ou foram agredidas verbalmente, ou de alguma forma foram prejudicadas. Pela quantidade de processos judiciais que vemos a respeito, podemos ter a conclusão que definitivamente nos como pessoas não estamos prontos para ter esses avanços tecnológicos ao nosso alcance, e mesmo que tenhamos acesso, alguém deve sempre estar de olho, pois ao passo que evoluímos tecnologicamente regredimos moralmente.

Escrito Por: Alexandre Siqueira  e Fabio Bittencourt.

Nossa atitude.

      Ninguém desconhece o crescimento evidente da tecnologia e da ciência. Hoje em dia, basta olharmos para qualquer direção para avistarmos dispositivos eletrônicos expelindo informações em excesso. Um clique e já estamos sabendo o que está acontecendo em todo o mundo, em tempo real. Esta ERA está tão explicita que fica difícil até mesmo imaginarmos o mundo fora dela. É claro que não é só mil maravilhas. 
      Vários costumes e valores que a humanidade preservou por muito tempo despencou ao zero por causa desse crescimento. Um exemplo bem colocado é a privacidade. A imagem de um indivíduo é muito importante para diversos fins, sejam eles comerciais, ideais, pessoais ou profissionais. Com tecnologia atual somos capazes de fazermos com que uma empresa qualquer, por exemplo, seja exibida em todas as telas de dispositivos ao redor do mundo todo. Isso é interessante para fins comerciais, como podemos imaginar. Mas, com essa mesma tecnologia e a falta de ética -que é bastante comum presenciarmos hoje- podemos fazer com que um indivíduo, ou uma estrela do cinema, sejam exibidos nessas mesmas telinhas, sem suas devidas permissões. Não só o desse exemplo, mas diversos outros valores foram lentamente atacados e perderam sua plenitude por conta dessa marcha vertiginosa da ciência e tecnologia.
      Como tudo que existe no mundo, nada faz totalmente bem, nem totalmente mal. O que muda é nossa visão sobre isso. O avanço da tecnologia e da ciência não seria diferente. O que o ser humano sabe fazer de melhor do que qualquer outro animal do nosso planeta? Criar coisas! Só conseguimos sobreviver há milhões de anos e a dominar o planeta por um simples fato: a habilidade de pensar! Dado esse fato, se formos refletir, o que o ser humano tem de mais importante na vida é a arte de pensar, a arte de ter noção de existência, de decidir pra onde ir, de tomar atitudes. É natural cultivarmos a habilidade que nos fez sobreviver sobre outros animais selvagens, e isso nós fazemos muito bem. Fazemos ciências. Quando desenvolvemos novas tecnologias, estamos conscientemente ou não, aprimorando nosso conhecimento, o responsável por nos tirar da extinção quando vivíamos no leste das Savanas da África.
      Por outro lado, não foi apenas a habilidade de pensar que nos salvou. Mesmo com um cérebro evoluído, a savanas da África ainda era um lugar traiçoeiro e não bastava pensar rápido para sobreviver, tínhamos que pensar num plano, e pensamos: começamos a andar em grupos. Esta importantíssima decisão impulsionou nossa evolução. A união de nosso raciocínio elevado com a convivência em grupo nos deram uma oportunidade para vencermos e dominarmos o mundo. E aqui estamos nós. Ocupamos uma vasta área do nosso planeta, construímos civilizações e até exploramos o espaço sideral. Mas conviver com outros indivíduos não é fácil. Tínhamos que entendê-los e isso exigiu mais uma evolução de nosso cérebro, tínhamos que compreender o que os outros sentiam, tínhamos que nos comunicar, e nos comunicamos. Todo esse esforço modelou o que hoje chamamos de valores humanos.
      O fato é que: a vontade de sobreviver fez com que andássemos em grupo e para nosso bem, o grupo deveria ser organizado. Com o passar do tempo, a habilidade de entender o próximo se transformou em que chega próximo ao que hoje chamamos de sentimentos. Deve estar em nossos genes, costumes que nossos antepassados desenvolveram para sobreviver e para que pudéssemos nascer. Entretanto, de alguma forma, há algum tempo estamos aos poucos percebendo que os dois pilares da evolução humana estão em conflito. O avanço de nosso intelecto está derrubando os valores e a moral que antes, nos ajudou a estender nossa raça.
      Vale a nós, hoje, abrirmos nossos olhos e tentarmos costurar novamente esse tecido rasgado: moral e ciência. O que acontecerá se não o fizermos? E se deixarmos a moral de lado, a mesma moral que se consolidou com o tempo, mas que antes, ajudou nossos antepassados a sobreviverem dos perigos eminentes? É de se pensar. Por tanto, finalmente nós que estamos vivendo o presente, temos a chance de modelar novamente o que aos poucos a amante ciência derrubou e assim evoluirmos mais e mais. Com a tecnologia, o conhecimento, o raciocínio e a moral, os valores, os sentimentos. Todos lado a lado.

Escrito por: Acauã Lemes, Andrew Ribeiro e Carina Viana.

O preço que se paga pelos avanços científicos e tecnológicos.

      Todos nós sabemos que a ciência e a tecnologia avançaram muito ao longo dos anos e que continuam avançando ainda mais. Uma das áreas da ciência que causam mais debates morais por causa de seus avanços é a medicina, porque uma nova descoberta pode ser contra os valores morais da sociedade, enquanto que a tecnologia não sofre tantas sanções morais.
      O preço que devemos pagar por todos esses avanços da ciência e da tecnologia está relacionado as áreas que nos afetam diretamente, um exemplo que esteve muito presente nos jornais foi o uso da tecnologia avançada por parte do governo americano para espionar pessoas em vários lugares do mundo, principalmente chefes de Estado.
      O discurso inicial da espionagem internacional foi de combate ao terrorismo, porém foi comprovado que a espionagem também era feita com empresas e pessoas comuns, sendo que muitas tiveram sua privacidade violada, mostrando o verdadeiro objetivo da espionagem americana. Governos e pessoas dos países afetados consideraram essa ação como imoral, pois afetava desde empresas que poderiam ser prejudicadas e causar sérios impactos a economia, até cidadãos comuns que tiveram informações interceptadas, possivelmente com a ajuda de empresas na área de tecnologia.
      Já na ciência, situações muito mais complexas como a manipulação de células troncos para a clonagem humana tem causado um grande impacto na sociedade, principalmente entre a maioria religiosa, defendendo que o único criador é Deus e o homem não teria tal direito. Se por um lado, a manipulação de células tronco se, aplicada na reconstrução de órgãos, podendo trazer benefícios antes inimagináveis bem como reconstrução de qualquer parte do corpo humano, aumentando significativamente o seu tempo de vida. Por outro lado, pode trazer paradigmas sociais, morais, éticos e religiosos pelo uso e origem de tais células.
      O avanço tecnológico e científico se propaga conforme os problemas vão surgindo na sociedade, e as formas para solução sempre possuem um preço que a sociedade deve pagar sejam eles: ambientais, morais, éticos, religiosos, sociais e políticos, ou seja, não existe avanço científico ou tecnológico que não cause algum tipo de impacto na vida das pessoas.

Escrito por: Felipe Arruda de Melo, Henrique Britto e Raphael Takamoto.

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